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Artigo 138 ctn - English translation Linguee


A utilização clínica da microalbuminúria como marcador inicial de lesão renal começou na década de 80, após o desenvolvimento de metodologias com melhor sensibilidade analítica para a dosagem de albumina. Em pacientes diabéticos do tipo 1, esse marcador encontrado em dosagens subseqüentes indica a presença de nefropatia diabética em estágio pré-clínico(36). A Associação Americana de Diabetes (ADA) recomenda acompanhamento desse grupo de pacientes com a realização anual do exame(34). No diabetes tipo 2 a microalbuminúria tem menor relevância clínica, pois em muitos casos a doença já está acompanhada de lesão renal em estágios mais avançados com albuminúria franca, ou associada à hipertensão, que dificulta a identificação da causa da microalbuminúria. Mesmo assim, aqueles pacientes que não apresentarem albuminúria franca devem realizar a dosagem anualmente(34). A utilização desse marcador pode ser feita ainda em pacientes hipertensos, pois ele está associado à morbimortalidade nesse grupo de pacientes(37) e é marcador prognóstico na terapia clínica(38). Entre as limitações do presente trabalho, cita-se que, apesar da exclusão de indivíduos diagnosticados previamente com certas doenças, a população elegível para o estudo não pode ser considerada como saudável, uma vez que podem ter sido incluídas pessoas doentes sem diagnóstico prévio, além de obesos ou usuários de drogas, o que pode afetar os valores de referência. No entanto, este estudo, pioneiro na iniciativa de cálculo dos valores de referência por meio das informações de inquérito populacional de saúde, contribuirá para uma discussão mais ampla sobre o uso de marcadores bioquímicos estimados nacionalmente, para monitoramento de certos agravos de saúde. Muitos estudos validaram o uso da cistatina C em indivíduos adultos saudáveis(15-17) e em portadores de variadas doenças renais com TFG em todos os níveis(18-20). A correlação da cistatina C com diversos marcadores exógenos de TFG apresenta coeficientes muito interessantes entre os níveis séricos de cistatina C e TFG mensurada por esses métodos, indiscutivelmente melhores que o da creatinina sérica(21-24). Além disso, outros estudos validam o uso de cistatina C em populações pediátricas(25, 26). Os rins exercem múltiplas funções que podem ser didaticamente caracterizadas como filtração, reabsorção, homeostase, funções endocrinológica e metabólica. A função primordial dos rins é a manutenção da homeostasia, regulando o meio interno predominantemente pela reabsorção de substâncias e íons filtrados nos glomérulos e excreção de outras substâncias. A fisiologia renal apresenta dados impressionantes desde a filtração até a formação final da urina (Tabela 1). A cada minuto esses órgãos recebem cerca de a ml de sangue (os quais são filtrados pelos glomérulos) e geram 180 ml/minuto de um fluido praticamente livre de células e proteínas, tendo em vista que essa membrana biológica permite a passagem de moléculas de até 66 kDa. Os túbulos proximal e distal, a alça de Henle e o ducto coletor se encarregam de reabsorver e secretar íons e outras substâncias, garantindo o equilíbrio homeostático, tudo isso regulado por uma série de hormônios, destacando-se o sistema renina-angiotensina-aldosterona e o hormônio antidiurético (ADH), além de outras substâncias, como o óxido nítrico(4).


exames de creatinina


Jurisprudências atuais que citam Artigo 138

Atualmente a doença renal é um grande problema de saúde pública, que acomete milhares de pessoas no Brasil e no mundo. O estudo da função e dos diversos processos patológicos renais tem despertado o interesse de muitos pesquisadores, principalmente no campo do desenvolvimento de testes que auxiliem os médicos a estabelecer um diagnóstico precoce, classificar a doença de base, obter prognóstico seguro e monitorar terapêutica medicamentosa. Neste artigo sete marcadores de função e de lesão renal são avaliados: uréia, creatinina, cistatina C, proteinúria, dismorfismo eritrocitário, microalbuminúria e fração hepática das proteínas ligadas a ácidos graxos. É apresentado um breve histórico da utilização clínica e da fisiopatologia de cada um deles, seguidas de sua aplicabilidade e dos avanços técnicos e metodológicos disponíveis. Apesar de melhorias terem sido conseguidas e incorporadas à prática laboratorial, nenhum marcador atualmente disponível é completamente eficaz em analisar a função e/ou a lesão renal de forma precisa, sendo imprescindível o conhecimento de todos eles para uma correta avaliação desses testes comuns na rotina laboratorial.


Súmulas e OJs que citam Artigo 138

Exames de creatinina - Em geral, os exames laboratoriais que avaliam a função renal tentam estimar a taxa de filtração glomerular (TFG), definida como o volume plasmático de uma substância que pode ser completamente filtrada pelos rins em uma determinada unidade de tempo. A TFG é uma das mais importantes ferramentas na análise da função renal, sendo também um indicador do número de néfrons funcionais. Como medida fisiológica, ela já provou ser o mais sensível e específico marcador de mudanças na função renal.




El cociente albúmina-creatinina indica la cantidad de albúmina que contiene una muestra de orina en relación con la cantidad de creatinina. Los resultados se presentan como el número de miligramos (mg) de albúmina por cada gramo (g) de creatinina. Los resultados que indican que los riñones están sanos son los siguientes: Estudo descritivo realizado com os dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Foram coletadas amostras de sangue e urina em subamostra da PNS constituída de indivíduos de 18 anos ou mais. Para determinar os valores de referência, aplicaram-se critérios de exclusão, como a presença de doenças prévias e dos outliers, definidos pelos valores fora do intervalo estimado pela média 1,96 desvio padrão. Posteriormente, foram calculados os valores de referência segundo sexo, faixa etária e raça/cor. Un resultado más alto de lo normal puede ser un signo de enfermedad renal. En particular, el resultado puede indicar una complicación derivada de la diabetes denominada nefropatía diabética o enfermedad renal diabética. A avaliação da função renal é um dos mais antigos desafios da medicina laboratorial. Muitos avanços foram feitos nesse campo desde a primeira dosagem de creatinina feita por Jaffe, em 1886(1). Porém, ainda há espaço para o desenvolvimento de marcadores laboratoriais da função renal. É mais fácil compreender a avidez por esses marcadores quando se analisa o impacto da doença renal. No Brasil, onde sabidamente há problemas em registrar ocorrências médicas e não há uma base de dados confiável, fontes oficiais indicam existir, hoje, cerca de 1 a 4 milhões de portadores de insuficiência renal crônica (IRC)(2). Nos Estados Unidos da América, onde os dados se afiguram mais confiáveis, a doença acomete entre 11 e 20 milhões de indivíduos(3).


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